terça-feira, 31 de julho de 2012

Só pra provocar...

Essa é mais que especial (hehehe)....




Faço piada, tenho malícia, um pouco atrasada mas trago notícias...
Se perco a fala quando se requer, não fico parada, já sei ser mulher!

Se o cabelo tá liso sou menina moça, se uso cachinhos criança afoita;
Se tenho a palavra, já faço poesia, se encaixa na cifra, tenho melodia;

Se pego no sono eu quero sonhar. Sou gata sem dono, sem pressa e sem lar;
Se fico sozinha tenho medo do escuro, se fico junto tenho medo do mundo;

Se tenho pressa me leve até lá, se falo a bessa, vem cá me calar;
Se te olho sem jeito te acho bonito, se gostei do seu cheiro te quero comigo;

Só escrevi essa carta pra te provocar...
Se entendeu o recado, garoto esperto, melhor vir direto,
Que se apresso o passo, te prendo num laço,
E se te pego com gosto, garoto maroto, você vai me amar...
(Jaquelline Silva)

Boba e besta...



Para todo aquele que não gosta de mim, meu sincero respeito;
Para todo aquele que não sabe onde ir, meu sábio conselho;
Para aqueles que me desviaram, meu eterno apreço;
Para aqueles que me enganaram; meu frio desprezo;

Para os que me elogiaram, minha singela gratidão;
Para os que me criticaram, um aperto de mão;
Aos que me impressionaram, faço uma oração;
Aos que me instigaram, minha má intenção!

(Jaquelline Silva)

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Garotas...



Garotas (EU) nunca sabem o que dizer, nunca sabem o que fazer...
A arte de agir por impulso, se deixam levar pela puta emoção...
As vezes (SEMPRE, O TEMPO TODO) deixo uma lágrima cair,
As vezes fingem ouvir o coração!


As vezes eu corro, as vezes eu paro (AS VEZES NEM SAIO DO LUGAR)...
As vezes eu me arrependo de não ter tantado (TENHO MEDO DE VOAR).
As vezes caio, me machuco (E NEM FAÇO CURATIVO)...
Levanto e continuo (AO ENCONTRO DO PERIGO),
Mas as vezes tenho medo, sou fraca (ATORDOADA)
E fico sem forças (DEBILITADA) no meio da estrada.
Costumo dizer o que não penso
Quando penso muito no que falar (E O ROTEIRO NÃO É SEGUIDO).
As vezes não penso o que digo
E as vezes não penso, nem digo nada
E o devaneio (LOUCURA DA ALMA) captura até meu respirar!!
Meter os pés pelas mãos já até me acostumei (FAÇO ISSO O TEMPO TODO),
Só não sei onde deixo o coração enquanto percorro esses caminhos convés
Sem sequer saber onde ponho os pés (E AS MÃOS)!

Provavelmente já te assustei (MAIS DE UMA VEZ, TENHO CERTEZA), néh??
Peço que me perdoe, não foi minha (MÁ) intenção...
Sou como uma criança de ralé..
Carente, em casa de sapé, sem chinelo no pé, com medo do escuro..
E os meus instintos (SACANAS) inseguros
Me fazem perder a razão.

Eu não tenho casa, não tenho chão, não tenho pão!
Mas sou só uma garota pratica(MINIMA)mente como outra qualquer
Querendo atenção, querendo colo, querendo coração..
Por que esse que trago no peito (IMPERFEITO)
Tá tão confuso que já nem se reconhece no espelho.

(Jaquelline Silva)

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Excuse me, but I'm NOT just a puppet


Por que as pessoas amam tanto essa patética Tirania? Hierarquia centralizada? Como são pacóvios. Preferem essa suja hipocrisia que defender/ter/formular um ponto de vista embasado. Tudo bem né, fiquem aí com seus despóticos cretinos!

(Jaquelline Silva)

domingo, 1 de abril de 2012

Doce Infância....


Por que os adultos estão mesmo sempre querendo mudar as coisas de lugar??
não conseguem sequer mudar a própria vida e tentam a qualquer modo mudar o mundo!
Parece que não se contentam ao ver suas vidas sempre tão pequenas, vazias...
E quando vêem o paraíso tãoo lindo
fazem de tudo para fazer o mundo como eles.
Como seria bom se fizessem o contrário
E se inspirassem na beleza das flores para perfumar a vida!

Quando eu era criança eu tinha uma árvore....
Na verdade eu tinha muitas árvores,
Mas aquela era especial
Era minha e de meus AMIGOS.
Ela ficava lá atrás da nossa escola.
Todos os dias, na hora do recreio a gente atravessava o campinho,
E o reguinho de água bem gelada que cortava o pátio
E lá estava nossa árvore nos esperando.
Quando a gente se reunia ali,
Parece que nada podia nos afetar.
Ninguém sentia dor,
ninguém chorava...
Fazíamos ali um piquenique
todo mundo dividindo o lanche e o coração!
A árvore era como nossa casa
o que nos mantinha unidos.
Ali vivi meu primeiro amor
Ali conheci meus primeiros amigos
Ali aprendi valores pra vida inteira
Ali brincavam um bando de pequenos príncipes e princesas
Que um dia deixariam de ser crianças e provavelmente esqueceriam aqueles dias encantados.

Hoje, tudo isso mudou
Assim como os homens mudam as coisas de lugar..
Minha árvore não existe mais...
Meus amigos não vejo mais
Nem são mais os mesmos...
Eu não sou mais a mesma...
Meu pequeno príncipe, aquele em especial que eu chamava de primeiro amor
Hoje é um homem, e eu já não sei por onde andam seus pensamentos...
Não tenho mais minha árvore
Não tenho mais meus amigos
Não tenho mais meu primeiro amor
Não me sinto mais segura
Nem mesmo tenho vontade de brincar...
O reguinho já nem faz o caminho de antes...
É como se ele também estivesse triste com a queda do castelo
Hoje, nem mesmo o campinho e a escola estão lá...
Os adultos mudaram as coisas de lugar
E com as coisas, nossos coraçõezinhos de açúcar
Agora é só um vazio
um deserto
Assim como o coração dos adultos
Assim como está meu coração agora.



Jaquelline Silva

Num dia qualquer...







E quando penso que NÃO, redescubro o SIM...
Quando me convenço que te ESQUECI...
Me reencontro três mil vezes mais apaixonada por você,
pelo seu sorriso frouxo,
pelos seus OLHOS minguantes,
pelo seu jeito doce de arrumar o cabelo...


E ai
me sinto CULPADA pelos dias que pensei que não te amava.




(seu toque foi a melhor coisa que me aconteceu hoje...)

 Jaquelline Silva

segunda-feira, 19 de março de 2012

"Todas as cartas de amor são ridículas não seriam cartas de amor se não fossem ridículas. Mas afinal, só as criaturas que nunca escreveram cartas de amor é que são ridículas."
(Fernando Pessoa)




terça-feira, 6 de março de 2012

Tu, Ela e Eu...



Você jura que SIM...
Você age que NÃO...
Você sente TALVEZ...
Você sabe o que quer?
Anda distraído pelas ruas abandonadas,
pelas esquinas frias de uma cidade escura,
como se estivesse perdido,
trocando as pernas, mudando as idéias de lugar a cada passo...
Você sabe onde quer chegar,
Mas segue o caminho oposto!

Ela está sempre voando no mesmo avião,
Pegando carona com as mesmas lágrimas...
Que dará sempre as mesmas voltas.
Mas você nunca volta, porquê nunca sai do lugar!
Uma lágrima que sai do coração, escorre dos olhos molhando o rosto
e sossegando no coração novamente.
Sua vida é sempre o mesmo ato.
Ela confia o papel principal ao pano de fundo, e se torna coadjuvante da própria
história...

Eu sou o telespectador de todo esse enredo, que acompanha onisciente com lágrimas nos olhos.

Você não sabe por onde ir...
Ela não sabe onde quer chegar...
Ambos precisam de um guia
E Eu continuo OMISSO....

Jaquelline Silva

segunda-feira, 5 de março de 2012

SER...


VERBO SER

Que vai ser quando crescer?

Vivem perguntando em redor. Que é ser?
É ter um corpo, um jeito, um nome?
Tenho os três. E sou?
Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito?
Ou a gente só principia a ser quando cresce?
É terrível, ser? Dói? É bom? É triste?
Ser; pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas?
Repito: Ser, Ser, Ser. Er. R.
Que vou ser quando crescer?
Sou obrigado a? Posso escolher?
Não dá para entender. Não vou ser.
Vou crescer assim mesmo.
Sem ser Esquecer

Carlos Drummond de Andrade


quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012



Eu não quero dinheiro,
Eu não quero sucesso...
Não quero folia nem orgulho em excesso.
Eu quero amor, eu quero amar
Ser amada...
Te ligar de madrugada
Te acordar com uma chamada
Só pra dizer que te amo
Que sonhei com voçê
E que logo ao amanhecer
irei te ver
Pra lhe entregar esse poema
Que escrevi só pra dizer
Que quero um romance sem despedidas
Sem dizer ADEUS,
Tchau ou Bye Bye
Oi, Cheguei, Te amo
Senti Saudades
Me abrace, Me beije, Me ganhe
Ou qualquer outra frase
Que diga muito sem dizer nada....

(Jaquelline Silva)




(isso ficou uma droga)